Bristol Fighter T


Apesar de não ser uma novidade o facto de ser uma marca e um modelo quase desconhecidos disfarçam os oito meses de atraso deste post.
Começando por desvendar a marca, Bristol Aeroplane Company é uma companhia que se iniciou no sector automóvel apenas em 1946 com o fim da guerra com o intuito de não desperdiçar os recursos de engenharia acumulados até então. O mais relevante aparece em 2003, pois a empresa que até então subsistia da manutenção dos cerca de 10,000 veículos ainda em circulação resolve passados 35!!! anos, lançar um veiculo novo o FIGHTER. A este facto não podemos esquecer o boom de vendas ocorrido a partir de 2000 quando Liam Gallagher comprou um Bristol Blenheim.

O Fighter é um carro, segundo a Bristol, que não tenta acompanhar a vanguarda do desenho mas sim apresentar a perfeição da engenharia. Salientam o facto de serem ainda a única marca de automóveis de luxo do reino unido ainda em mãos 100% britânicas. Com um desenho que não, certamente, não é vanguardista e com um motor Chrysler V10 de 8 litros e uma caixa manual de 6 velocidades desenvolve 525 bhp, 4s. dos 0 aos 100 e atinge 330 km/h certamente ajudados pelo conhecimento aerodinâmico adquirido no ramo aeronáutico.

Mas o facto de este carro aparecer neste blog é o facto de a marca ter apresentado o Bristol S com 628 cv e mais relevante o BRISTOL FIGHTER T, evolução do primeiro modelo mas bi-turbo e com 1012 cv para um peso total de 1540 kg. Mais potente que um Veyron atinge uma velocidade máxima de 360 Km/h e 3.5 na aceleração aos 100. este valor é limitado de fabrica pois os próprios afirmam que o T é capaz de atingir os 430 km/h.

Com uma politica comercial diferente a marca não disponibiliza os seus carros para ensaios pois o dono da empresa Toby Silverstone tem a convicção de que os futuros clientes confiam na sua palavra e nas suas capacidades técnicas. A única excepção foi um jornalista britânico Jason Barlow (GQ) que após 5 anos foi convidado a experimentar um Bristol num circuito privado durante um curto espaço de tempo. Desse ensaio salienta a facilidade de condução para um carro tão potente, a enorme disponibilidade de potência e binário desde baixas rotações, o carro não excede as 5600 rpm (os engenheiros de Honda não vão acreditar!!!!!!!!!!!), mas refere também que tudo o que envolve transmissão e travões é “da idade da pedra”, o próprio fica surpreendido por os travões não serem accionados por uma alavanca no lado de fora do carro. Aparentemente o próximo test drive será no século XXX. Fica aqui mais uma curiosidade o preço de £351,931, cerca de €395,516.

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