:.: Red Bull Air Race - Porto 2008 :.:


Tinha chegado o dia que muitos aficionados tanto esperavam, "O dia 3 de Setembro tinha nascido". A invicta estava preparada e pronta para receber os Magníficos pilotos da Red Bull Air Race World Series. As máquinas voadores tinham chegado ao Norte de Portugal, mais propriamente ao aeródromo de Vilar de Luz - Maia (LPVL). A contar com o mar de gente que encontrei, antevi que este ano, o número de apaixonados e curiosos deste evento iria superar largamente o valor do ano transacto – uma assistência de 600.000 pessoas.No Porto, o primeiro dia de treinos oficiais nasceu com o alerta amarelo decretado pelo Governo Civil. A chuva intensa e o vento irado fizeram que a sessão marcada para a manhã fosse adiada para as 5 da tarde. No entanto, nesse dia, ninguém atravessou as portas artificias que embelezavam o Rio Douro. Fez-me pensar que o S. Pedro estava magoado por não ter sido o escolhido para santo padroeiro desta bela cidade.Já o dia de qualificação se caracterizou por ser um dia risonho, com o sol a estar presente todo o dia. Percebeu-se que o santo padroeiro em causa fez as pazes com as 350.000 almas que visitaram a Invicta nesse dia!!! Neste dia entusiasmante para quem viu em loco as maiores acrobacias a rasparem as águas tranquilas do Douro. Steve Jones, que o ano passado venceu esta etapa, ficou arredado da "Super Oito" por ter feito o 9º melhor tempo da qualificação, passando assim para a sessão designada "Um Ponto". Steve Jones afirmou que a prova é simples no entanto é muito rápida, fazendo com que os tempos conseguidos pelos pilotos fossem muito semelhantes. Adiantou ainda que para ele a prova deveria ser mais longa, podendo começar mais próxima do Oceano Atlântico. Um dos pilotos mais acarinhado nestas andanças (e percebi porquê) é o húngaro Peter Besenyei. Este piloto que conseguiu em 2007 o lugar mais baixo do pódio, caracteriza-se por uma boa disposição contagiante e uma amabilidade fantástica.O dia da corrida, acordou com a noticia de que Paul Bonhomme tinha passado para o ultimo lugar, por ter ultrapassado os 12 G´s nas qualificações, deixando desta forma o caminho livre para o seu mais directo concorrente na luta pelo 1º lugar deste ano, Hannes Arch.


Arch teve um dia brilhante, perante 650.00 pessoas. Começou com o segundo melhor tempo conseguido no dia anterior nas qualificações, o melhor tempo foi conseguido pelo piloto Kirby Chambliss. A saga continuaria com Harch a bater na meia-final o Mangold. A outra meia-final foi entre Chambliss e Steve Jones (que beneficiou com a passagem de Paul para a sessão Um Ponto), na qual o primeiro piloto bateu o seu concorrente por 1s. Na final Hannes Arch foi demolidor, fez o melhor tempo de sempre na cidade do Porto 1'07''00, batendo o piloto que tinha conseguido o melhor tempo na qualificação – Kirby Chambliss.


Desta forma Hannes Arch está a um ponto de ser o campeão da Red Bull World Series 2008, que contará com a derradeira prova na Austrália, mais propriamente em Perth.Sem dúvida que esta prova está muito bem colocada para o próximo ano ser novamente uma corrida do Red Bull World Series. A organização foi fantástica, não se deixou nada ao acaso. Desde condições de segurança, acessibilidades, hospitalidade e muitos mais pormenores que só os entende quem vive por dentro este evento.


Sem duvida sabemos receber e organizar!!!

Audi Q7 V12 TDI

A Audi anunciou hoje que o todo poderoso Q7 V12 TDI estará finalmente à venda no final deste ano. Equipado com o ex-“diesel mais potente do mundo”, (ficando 50cv aquém do “campeão” Trident Icenti) um fantástico V12 com 5.934cc, dois turbos de geometria variável, 500cv, binário 1000 Nm e sistema quattro, este monstro de sete lugares consegue fazer dos 0-100km/h em 5,5 segundos, e tem uma velocidade máxima de 250km/h, limitado electronicamente.

Sendo um SUV, terá capacidades para off-road, mas prevemos que sejam um pouco limitadas, a começar com os pneus em jantes de 20’’ ou 21’’ em opção, muito pouco propícios a aventuras fora de estrada.

Com um consumo de 11,3 lt/100km, uma qualidade de construção a que a marca dos anéis já nos habituou, e embora haja um Q5 que sendo tão parecido não ajuda nada ao status de elite deste Q7,mas se formos a ver bem as coisas, o Mercedes Classe C tem a mesma frente do “Big Boss” CL, a Audi promete mexer no mercado da gama alta, não se limitando aos SUV.

Para quem pensa que os concorrentes naturais do Q7 são apenas os seguintes… está muito enganado. O Porsche Cayenne Turbo com 500cv e prestações equivalentes, apenas 5 lugares e consumos demasiado superiores, o X5 que para já não tem motor à altura mas a versão M está para chegar, o ML 63 AMG com 510cv é um Mercedes feito nos EUA, e não me venham com o Range Rover porque esse nem 400cv tem.

E nem me dei ao trabalho de o comparar com modelos diesel, porque senão a razia era ainda maior, e convenhamos que quem entra nesta gama não quer saber de consumos (mas há modelos em que são um exagero, quanto mais não seja pela autonomia) senão compravam o 3.0 TDI ou o futuro Cayenne a diesel com o mesmo motor 3.0 mas mais “puxado” como manda a etiqueta da marca, mesmo assim só para disfarçar a traição de abraçar “o outro combustível”.
Com este modelo, a Audi entra na luta dos série 7, classe S e o próprio A8.

Não acreditam?... Então comparem-no com estes 3, e vão ver que lhes ganha em tudo… menos nas portagens.