Já escrevemos sobre esta motor machine... Scorpion Prodigy P13.
São 195cv para 245kg.
Mostramos agora dois vídeos, o primeiro com o protótipo equipado com um motor de 600cc, o segundo com o modelo final equipado com o 1340cc da Suzuki Hayabusa.

Inicia-se hoje neste Web Log um novo tema. Sendo um espaço com tanta máquina potente, enfim tudo que se mova e bem, com motor, seria quase um pecado não termos no nosso espaço uma rubrica para o desporto motorizado.

Pois meus amigos bem-vindos ao novo serviço noticioso do automobilismo, motociclismo, e se nos for possível, motonáutica e aeronáutica também.

Mas vamos então por partes tentando explicar o porquê da inclusão desta nova rubrica no nosso blog.

Sendo o objectivo deste INFORMAR, nada melhor que começar por vos mostrar o estado actual desse mesmo serviço, apresentando-vos a capa de um jornal ainda vivo (e que viva muitos e muitos mais anos) e líder nesta área do desporto, o “Autosport”.

Sem querer colocar em questão a qualidade evidente do jornal, permitam-me que voltemos atrás no tempo com essa máquina do tempo chamada “scanner”.

Isto é a capa de um “Autosport” de 1981, aproveitando o Circuito de Vila Real de há cerca de dois meses. Nesta edição cerca de 20 páginas eram do acontecimento da capa, e umas míseras 5 ou 6 tratavam de um tal acontecimento que dava por nome de GP da Bélgica… que quanto a vocês não sei mas eu na altura ainda nem era nascido, portanto nunca ouvi falar!!!

Outra capa do “Autosport” desta vez de 1982, recordando um fim-de-semana no saudoso Circuito de Vila do Conde. A julgar pela capa percebe-se como estariam dispostas cada página também!

E isto é a capa de um “Autosport” deste ano!!!

Esta capa que não tem nem um F1, nem mais uma vitória do C4 pelo Loeb, uma extravagância de Valentino celebrando mais um triunfo, ou porque não até o BMW do José Pedro Fontes no nosso PTCC, mas sim, o piloto Jenson Button e como este voltou aos lugares cimeiros na sua carreira, cuja resposta é muito simples, a fazer lembrar como CR7, perdão, CR9 voltou a ser grande no Real, bem ao jeito de uma “Nova Gente”, “Lux” ou até mesmo “Maria”! O que se seguirá? Colocar as namoradas dos protagonistas tipo “Maxmen” ou “FHM”??? Enfim, não devia mesmo ter acontecido mais nada no mundo do desporto naquela semana para a capa não ser outra a não ser F1! Vá lá que não era a frente de um Ferrari!!! E só a julgar pelas capas, prefiro as antiguinhas, não tão vistosas e toscas!

Mas retomando o assunto, e uma vez que CR9, o homem que tem nome de Superbike mas que a única relação que tem com automóveis, é a de desfazer algumas destas peças de arte dignas de um Louvre ou Guggenheim aqui apresentados, numa questão de dias, penso que se percebe claramente o porquê do estado do automobilismo nacional após 25-30 anos. E estando nós em “Portugal.. Portugal.. Portugal..” obviamente aqui será dado o devido reconhecimento também.

Resumindo, aqui será falado de tudo sempre com semelhante destaque, tanto notícias como crónicas, tentando sempre dar um serviço útil e interessante.

Fiquem atentos!

A Fiat esteve em grande em Frankfurt com a apresentação do fantástico Ferrari 458 Italia, mas as novidades desportivas não se ficaram por aqui.

Numa escala mais “terrena” o lançamento de uma edição ultra especial do Fiat 500 também fez furor no salão alemão.

Se a Abarth já tinha injectado os seus “esteroides” no 500 tornando-o num pequeno foguete, com a injecção de ADN da Ferrari o pequeno Fiat transformou-se num mutante pronto a devorar quem se atravessar no seu caminho.

Já não é um Fiat 500.
É um Abarth 695… “Tributo Ferrari”.

Comecemos pelo quatro cilindros de 1,4 litros turbo de 16 válvulas agora com mais de 180cv!...

Passemos pela caixa de velocidades robotizada com patilhas no volante, nova suspensão desportiva, travões Brembo com discos de 284mm e axilas de 4 pistões, jantes de 17’’ com design Ferrari, sistema de escape “Record Monza” desenvolvido para melhorar a performance do motor e permitir um som mais desportivo a partir das 3,000rpm, deflector traseiro, pintura vermelho Scuderia, fibra de carbono nos espelhos e no interior, backets Sabelt mais leves 10kg cada, painel de instrumentos da Jaeger…
E temos o novo “brinquedo” de quatro rodas preferido do Motor Machines.

Não sabemos ainda as performances… nem queremos.
O Abarth 695 é a amante que não nos deixa funcionar direito…
Ficamos o dia todo a pensar nela… mortinhos por ver chegar a hora do jantar com um cliente que se prolongou até às 3 da manhã…

Não é a primeira vez que referimos o conhecido comediante e apresentador televisivo norte-americano Jay Leno, conhecido também pela sua enorme colecção de motor machines, que pode visitar no seu site Jay Leno’s Garage.
É também conhecida a sua apetência por modelos raros ou únicos, como o seu Tank Car ou o mais recente Ecojet construído de raiz pelos seus mecânicos e engenheiros, na sua garagem, com a ajuda da General Motors mas inteiramente financiado por si.
O Ecojet é um projecto que demorou mais de dois anos e meio a desenvolver e está quase concluído… há sempre algo a melhorar.
O exclusivo coupé tem um chassis em alumínio e carroçaria em fibra de carbono para conseguir um peso de cerca 1100kg, mas o grande destaque é sem dúvida o motor a jacto de um helicóptero com uma potência de 750cv e 950Nm de binário.
Pode utilizar vários tipos de combustível, mas todo o projecto será o mais “verde” possível, sendo utilizado biodiesel num tanque… e JP4, um combustível para jactos 50% gasolina 50% querosene no outro!!
Chamamos atenção para a dificuldade da transmissão domar a potência e para o facto de os travões serem ultra especiais, porque o motor não “trava” o carro… quando se desacelera ele continua…
E o processo de ignição…

Tal como prometido as novas versões especiais para comemoração dos 50 anos do Mini foram apresentadas em Frankfurt.
Aquilo que afirmamos na apresentação do Mini Coupe Concept mantemos para o Roadster Concept, adicionando que esta seria sem dúvida a nossa escolha.
Resta-nos referir que a BMW confirmou a produção dos dois modelos.

O aguardado Aston Martin Rapide foi finalmente apresentado em Frankfurt.
Já escrevemos várias vezes sobre este modelo e quem nos acompanha já saberá que para nós esta é uma das berlinas mais bonitas do mundo, mas…
Exactamente, há um grande “mas”.

É uma das berlinas mais bonitas do mundo, mas… é “apenas” um DB9 esticado.
Esticar um dos coupés mais elegantes de sempre da história automóvel teve como resultado uma berlina elegante e agressiva mas revela falta de ambição por parte da marca inglesa que sempre se vangloriou por ser distinta e de outro patamar em comparação com outras marcas como a Porsche, Jaguar ou Ferrari… mas no entanto segue o critério de uma Mercedes, Audi, Alfa Romeu, Volvo… que copiam o mesmo design em variadíssimos modelos.

No dia que a Ferrari lançar um quatro portas, temos a certeza que esse dia irá chegar, também teremos a certeza absoluta que não será nenhuma cópia de um modelo existente.
Quando olhamos para um DB9 afirmamos… é um Aston.
Quando olhamos para um Rapide afirmamos… é um DBBBB9.

Também já escrevemos sobre o motor, que será o V12 de 6.0 litros também do DB9, debita 470cv às 6000rpm, com um binário de 600Nm às 5000rpm acoplado à nova caixa automática de seis velocidades e patilhas de magnésio no volante Touchtronic 2, demora uns “eternos” 5,3 segundos dos 0 aos 100km/h.

A carroçaria em alumínio e o chassis também em alumínio e compósito de magnésio conseguem evitar a barreira das duas toneladas por uma margem de 50kg, mas mesmo assim o rendimento do motor deveria ser melhor, porque um BMW 750i com ambições muito menos desportivas e com 407cv consegue uma aceleração de 5,2 segundos.

Salva-se a velocidade máxima estimada nos 303km/h.
No interior o destaque vai para os lugares traseiros, que tal como Porsche Panamera são dois lugares individuais mas de posição mais elevada, que proporciona aos ocupantes a possibilidade de também visualizarem a estrada. Há também a possibilidade de estes serem rebatidos passando a capacidade da mala dos 301 para os 750 litros.

Na apresentação do Mercedes Classe E 63 AMG, fizemos uma comparação com os desportivos disponíveis no mercado e chegamos à conclusão que a nossa escolha recairia no Porsche Panamera, embora este fosse bastante feio.

Poderá causar estranheza ao leitor comparar um Classe E com o Panamera e muito mais com um Rapide, mas a Aston ao entrar neste segmento de mercado terá certamente o Classe E ou S em mente, tal como o Série 7 da BMW, ou o Maserati Quattroporte…

Claro que o Aston é muito mais elitista e também muito mais caro, mas por isso mesmo é que deveria ser… muito melhor.
Mas não é.
A concorrência e ponto de referência deveriam ser a Bentley.
A berlina de quatro lugares preferida no Motor Machines continua a ser o Porsche Panamera?
Não.

Foi também apresentado em Frankfurt o modelo que é o que o Rapide deveria ser.
O Rolls Royce Ghost.
Já o apresentamos na fase de protótipo, então apelidado de 200EX.
Não é preciso escrever muito mais.
É um Rolls Royce.
Está noutro patamar.
E o preço não irá divergir muito do futuro Rapide.
Para além do seu design sublime tudo acontece com um requinte arrasador.
E os seus 570cv extraídos do 6.6 litros V12, conseguem acelerar dos 0 aos 100km/h em 4,9 segundos, sem muitos sobressaltos na sua caixa automática de oito relações.
Há que manter compostura.
Nível…